Balanço da ArcoLisboa 2022: 11 mil visitantes e “inúmeras aquisições”

Mónica de Miranda, Diana Policarpo, António Ole, Rui Chafes e Belén Uriel são alguns dos artistas cujas obras vão reforçar o Núcleo de Arte Contemporânea da Câmara Muncipal de Lisboa.

Foto
A ArcoLisboa regressou após dois anos de paragem devido à pandemia LUSA/MIGUEL A. LOPES

A quinta edição da ArcoLisboa, a principal feira de arte contemporânea em Portugal, chega ao fim “com um balanço positivo”, “um bom nível de vendas” e “satisfação dos participantes”, informaram os responsáveis num comunicado enviado à imprensa, a poucas horas do encerramento, este domingo, do evento organizado pela IFEMA Madrid e pela Câmara Municipal de Lisboa na Cordoaria Nacional.

Naquela que foi a primeira feira no país pós-pandemia, após uma paragem forçada de dois anos, a ArcoLisboa recebeu 11 mil visitantes durante os seus quatro dias, entre espectadores e coleccionadores. Numa edição em que estiveram presentes 65 galerias de 14 países, galerias como as portuguesas Vera Cortês, Lehmann+Silva,​ Galeria 111 e Bruno Múrias, a francesa Double V ou a iraniana Delgosha confirmam várias vendas e outras tantas reservas garantidas. “O optimismo de coleccionadores e instituições que fecharam inúmeras aquisições foi patente desde o primeiro dia”, diz-se no comunicado, naquela que será mais uma prova de que o mercado da arte continua a escapar ao cenário generalizado de crise financeira.

A Câmara Municipal de Lisboa adquiriu, para o seu Núcleo de Arte Contemporânea, obras de artistas como Pedro Paixão (representado pela Galeria 111), Alice dos Reis e Diana Policarpo (Lehmann+Silva), Mónica de Miranda (Carlos Carvalho), Gabriela Albergaria (Galeria Vera Cortês), Rui Chafes (Filomena Soares), João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira (Cristina Guerra Arte Contemporânea), Vasco Araújo (Francisco Fino), António Júlio Duarte (Bruno Múrias), António Ole (.insofar), Ana Vidigal (Fernando Santos) ou Belén Uriel (Madragoa).

Destacam-se também as aquisições da Fundação EDP para o seu acervo, reforçado com peças de Ana Jotta (ArtsLibris), Luísa Cunha (Miguel Nabinho), João Gabriel (Lehmann+Silva) e Tiago Baptista (3+1 Arte Contemporânea). Já a Fundação ARCO, com o conselho do director do Centro de Arte Dos de Mayo (CA2M), Manuel Segade, e da curadora portuguesa Filipa Oliveira, adquiriu obras da artista moçambicana Thandi Pinto (Arte de Gema) e da portuguesa residente em França Inés Zenha (Double V), que passarão a fazer parte da Colecção Fundación ARCO, uma das mais importantes colecções de arte contemporânea em Espanha, instalada no CA2M, em Móstoles, Madrid. De resto, menção ainda para a Fundação Helga de Alvear, em Espanha, que adquiriu a obra do uruguaio Carlos Carnero (Galería de las Misiones).

Segundo o comunicado, a preparação da ArcoLisboa de 2023 já está em andamento.

Sugerir correcção
Comentar