Com pouco por que jogar, celebrou-se Chiellini

Também Dybala teve direito a despedida, mas foi Chiellini o centro de todas as atenções, deixando o clube 17 anos depois.

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EPA/ALESSANDRO DI MARCO

Nesta segunda-feira, em Itália, celebrou-se Giorgio Chiellini. 17 temporadas depois, o central de 37 anos vai deixar a Juventus e saiu simbolicamente ao minuto 17 da partida frente à Lazio.

Desportivamente, jogava-se pouco. A Juve já não podia cair do quarto lugar e a Lazio, em quinto, também já não podia subir. Houve, portanto, espaço para celebrar o lendário defesa italiano.

Com 19 títulos conquistados no clube de Turim, o jogador ainda não sabe se vai continuar a jogar ou se este já é um pendurar de botas. “Não sei, tenho de avaliar com a minha família”, disse, há dias, à imprensa italiana, em resposta aos rumores que o apontavam à Liga norte-americana.

O futuro é incerto, mas já há algumas coisas certas: que Chiellini vai dizer “adeus” à selecção italiana a 1 de Junho e que deixa a Juventus no pódio de mais jogos realizados pelo clube (só batido por Del Piero e Buffon).

A Juventus despede-se, portanto, de uma lenda do clube e fê-lo a preceito. Em Turim houve futebol e esse jogo deu empate a dois golos frente à Lazio. Jogando com uma equipa profundamente ofensiva – Bernardeschi, Dybala, Morata e Vlahovic estiveram no “onze” inicial –, a equipa acabou por alimentar os dois pontas-de-lança.

Vlahovic marcou aos 10’, com passe de Morata, e o espanhol fez o 2-0, aos 36’, com invenção de Cuadrado. A Lazio ainda reduziu pouco depois do intervalo, num auto-golo de Alex Sandro, mas esse golo não parecia suficiente para mudar o resultado.

Mas houve futebol até aos 90+6’, momento em que Milinkovic-Savic tentou estragar a noite em Turim. Mas a noite, mais do que de Morata ou da Juventus, era de Chiellini, de Dybala (também ele se despede do clube) e dos muitos adeptos da Juventus que quiseram despedir-se dos dois craques – com ou sem vitória.

Desta noite de futebol internacional destaque ainda para a derrota do Arsenal frente ao Newcastle (2-0), resultado que coloca em risco o lugar dos “gunners” na Liga dos Campeões. Para ainda “roubar” o quarto lugar ao Tottenham, o Arsenal precisa de vencer o Everton na última jornada e esperar que o rival londrino perca com o já despromovido Norwich.

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