Mário Nogueira continuará à frente da Fenprof, mas terá dois adjuntos

Foi necessária uma alteração dos estatutos que permite uma coordenação colegial.

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Mário Nogueira vai continuar a ser secretário-geral da Fenprof LUSA/NUNO ANDRÉ FERREIRA

Mário Nogueira continuará a ser secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), mas terá dois adjuntos, na sequência de uma alteração dos estatutos que permite uma coordenação colegial, anunciou este sábado o próprio à agência Lusa.

A alteração dos estatutos foi aprovada ao final da tarde de sexta-feira, com 80,4% dos votos a favor e 13% contra, durante o 14.º congresso da Fenprof, que termina este sábado em Viseu.

“Acho que, com 80,4% [dos votos a favor] era inequívoca a opinião do congresso e foi nesse sentido que eu aceitei”, justificou Mário Nogueira. Quando foi eleito em 2019, Mário Nogueira afirmou que iria cumprir o último mandato, mas entretanto, citado pelo Correio da Manhã a 6 de Maio, admitiu que afinal a recandidatura era uma possibilidade. “A maioria absoluta do Governo de António Costa é uma questão que me assusta e o primeiro impacto não foi o mais animador”, justificou.

Assim sendo, a lista única, que será votada durante a manhã, apresenta Mário Nogueira como candidato a secretário-geral e José Feliciano Costa (Sindicato dos Professores da Grande Lisboa) e Francisco Gonçalves (Sindicato dos Professores do Norte) como candidatos a secretários-gerais adjuntos.

Mário Nogueira frisou que “não são adjuntos no sentido de coadjuvarem ou de ajudarem, terão exactamente a mesma dignidade na eleição, a mesma dignidade na sua integração no secretariado”.

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