Associação dos médicos de família contesta interrupção voluntária da gravidez nos critérios de avaliação

“Por um lado, estes indicadores não avaliam boas práticas em planeamento familiar, por outro, nenhuma avaliação de desempenho se pode sobrepor aos direitos individuais de uma pessoa”, afirma associação. Também várias associações feministas estão contra esta proposta, que ainda está a ser analisada pelo Ministério da Saúde.

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Médicos de família consideram que a introdução destes novos critérios "não é o caminho" para avaliar o planeamento familiar Rui Gaudencio

A Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) contesta a introdução da interrupção voluntária da gravidez e das doenças sexualmente transmissíveis nos critérios de avaliação das equipas das Unidades de Saúde Familiar Modelo B (USF-B). Afirma que, “por um lado, estes indicadores não avaliam boas práticas em planeamento familiar, por outro, nenhuma avaliação de desempenho se pode sobrepor aos direitos individuais de uma pessoa”. Também várias associações feministas estão contra esta proposta, que ainda está a ser analisada pelo Ministério da Saúde.

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