Entre a aparição e o desaparecimento, as danças espectrais de Joana Castro

Darktraces: on ghosts and spectral dances é um projecto coreográfico magnético e singular, que vem reiterar a consistência do percurso da autora.

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A mais recente peça de Joana Castro captura o público com imagens fulgurantes André Delhaye

Facto curioso, se esta edição do Festival DDD Dias da Dança abriu negociando a vida e a morte em palco, ao resgatar a memória de Pantera através do legado espectral da sua música, no fim-de-semana de encerramento, como que em fim de ciclo, o festival acolheu em estreia absoluta a magnética obra Darktraces: on ghosts and spectral dances, de Joana Castro, que mergulhou o auditório do Museu de Serralves num misterioso manto de penumbra e escuridão, de onde fez surgir, por entre espanto e assombro, traços espectrais de corpos e suas memórias, num meticuloso desenho coreográfico de luz e sombra, entre a existência e o seu desaparecimento.

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