O “federalismo pragmático” de Mario Draghi

O primeiro-ministro de Itália tira as conclusões do impacto da guerra na Ucrânia para União Europeia.

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1. Mario Draghi disse na terça-feira, diante do Parlamento Europeu, aquilo que alguns dos seus pares europeus ainda não estarão preparados para ouvir. Numa intervenção lúcida e corajosa, o primeiro-ministro italiano, que já leva na bagagem o mérito de ter salvado o euro em 2012, disse uma coisa muita simples: as consequências da guerra de Putin na Ucrânia obrigam a União Europeia a rever rapidamente o seu modo de funcionamento e os seus objectivos. “Precisamos, disse Draghi, de um federalismo pragmático capaz de abarcar todos os domínios atingidos pelas mudanças que estão a acontecer, da economia à segurança, passando pela energia.” E continuou: “Se isto vai exigir um processo de alteração dos tratados da União Europeia, não devemos hesitar.”

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