É preciso sensibilizar a sociedade para a endometriose e para a menopausa, alertam especialistas

Uma é uma doença, outra uma fase nova na vida da mulher. Estima-se que a endometriose afecte 10% das portuguesas em idade fértil. A remoção do útero é o “fim da linha”.

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Maria Kraynova/Getty Images

Recentemente, a apresentadora Raquel Prates anunciou que seria submetida a uma histerectomia total, que consiste na remoção do útero, porque sofre de endometriose, uma doença crónica que nem sempre é fácil de diagnosticar. Em Portugal, estima-se que 10% das mulheres em idade fértil sofram de endometriose. Durante muitos anos, os médicos desvalorizavam as dores provocadas por esta doença porque estas surgem na mesma altura que a menstruação, explica José Reis, especialista em ginecologia e obstetrícia do Hospital da Luz, em Lisboa. Havia uma “normalização dos sintomas”, acrescenta a psicóloga Maria Natália Mendes, do CUF Porto Instituto e vogal da Vidas – Associação Portuguesa de Menopausa. É preciso consciencializar não só as mulheres, mas a sociedade, apela Margarida Martinho, secretária-geral da Sociedade Portuguesa de Ginecologia.

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