Designer checo quer pôr Zelensky a dormir com toda a gente e cria almofadas para ajudar a Ucrânia

De ar cansado, com a barba por fazer, de T-shirt verde tropa e olhar desafiador. Assim surge Volodimir Zelensky nas capas de umas almofadas, criadas pelo designer checo Tomas Brinek. Propósito: angariar fundos para ajudar os ucranianos afectados pela guerra.

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Imagem de promoção da almofada com Zelenskii DR

Um designer checo criou uma nova forma de angariar dinheiro para os ucranianos que sofrem com a guerra no seu país — fazendo almofadas com o retrato do Presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky,​ que, segundo o criador, se tornou um símbolo sexual, depois de passar a ser o rosto da resistência da Ucrânia à invasão da Rússia, alimentando o espírito dos seus compatriotas com emissões diárias nas redes sociais a partir de um bunker em Kiev.

“Muitas pessoas, na sua maioria do sexo oposto, vêem-no como uma espécie de símbolo sexual, por isso tive a ideia de fazer uma almofada que o pusesse de facto na cama dessas pessoas”, explicou o designer Tomas Brinek à Reuters. O travesseiro com a imagem de Zelensky​ está à venda online por 570 coroas checas (23€), com a nota de que “todas as receitas da venda deste produto irão para a People in Need,​ [associação] de ajuda humanitária às vítimas ucranianas da guerra na Ucrânia".

Brinek, que dirige um canal satírico no Instagram chamado TMBK, onde reúne mais de meio milhão de seguidores que se divertem com as montagens que o criador faz com a imagem de políticos, disse que a sua edição limitada de almofadas feitas à mão atraiu mais de duas mil encomendas e angariou cerca de 420 mil coroas checas (perto de 17 mil euros) para a instituição de beneficência que ajuda os ucranianos afectados pela guerra.

“A ideia era realmente uma brincadeira, mas há este lado sério, já que os lucros podem fazer algum bem à Ucrânia”, disse Brinek, acrescentando que agora planeava fazer outro lote devido ao forte interesse que a ideia despertou.

A República Checa enviou dezenas de milhões de dólares de ajuda à Ucrânia e, até agora, acolheu cerca de 270 mil refugiados.

Desde que Moscovo iniciou, na madrugada de 24 de Fevereiro, um ataque à Ucrânia, mais de três milhões já fugiram do país, na sua maioria mulheres e crianças, uma vez que os homens entre os 18 e os 60 anos estão impedidos de sair do território.

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