Marta Cabral: “Temos de olhar para os territórios rurais como uma solução de futuro”

A Rota Vicentina não é só um sem-fim de trilhos e paisagem: cose-se com a identidade do território e centenas de empresas locais. A rota celebra uma década e Marta Cabral também uma década à frente dos seus destinos e da sua sustentabilidade. Num território sob pressão, sublinha: “Não existe turismo sustentável se a agricultura, a pesca, a floresta, não forem sustentáveis”.

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Marta Cabral trabalha em turismo na região desde 2003 Rui Gaudêncio

“Lembro-me que em miúda caminhava entre aldeias e tinha esse prazer de caminhar sozinha até casa de uns primos, era lindo, um caminho romano antigo.” Era um passeio, talvez onírico, este que fica na memória, mas em Mesquitela, Mangualde, Viseu; algo distante dos caminhos da sua geografia actual, o Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina que é agora a sua casa. Directora-executiva da Rota Vicentina desde o seu lançamento vai fazer uma década, Marta Cabral, 46 anos, tem o seu percurso interligado com estes trilhos que se foram tornando celebridades pelo mundo fora e parte da identidade deste território. E da própria Marta, que veio viver em 2003 para Aljezur e desde aí, como diz, “foi uma grande viagem”.

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