No pandamónio da Pixar

A nova longa da Pixar surge directa no streaming; uma comédia divertida mas menor, apanhada entre o elogio do individualismo e a necessidade do conformismo.

Foto
Uma metáfora do individualismo e da entrada na idade adulta

Em tempos, achámos que a Pixar era a verdadeira herdeira do espírito clássico da Disney, com uma sequência quase infalível de longas-metragem de animação que combinavam a inovação técnica com a excelência artística. Mas isso foi antes da Disney, ela própria, ter comprado o estúdio e do seu patrão John Lasseter ter saído em desgraça por acusações de assédio sexual. Se a Pixar ainda tem sido capaz de sacar coelhos da cartola (e o magnífico Soul — Uma Aventura com Alma é prova disso), a verdade é que a sequência já não é infalível. E Turning Red é o terceiro Pixar consecutivo a não merecer os favores da sala, depois de Soul e Luca — o que também quer dizer alguma coisa sobre o estatuto actual do estúdio dentro da máquina Disney.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar