Em aviso publicado na tarde deste sábado no site da embaixada de Portugal em Kiev os portugueses residentes naquela cidade são aconselhados a não abandonarem a capital ucraniana.

“Regista-se um agravamento da insegurança na cidade de Kiev. Aconselhamos os cidadãos portugueses que ainda estejam na cidade a manter-se abrigados e a não tentarem sair por agora. Estejam atentos às nossas informações”, sublinha o aviso.

Horas depois, o mesmo site da embaixada referia-se à situação na cidade de Lviv, nos seguintes termos: “A situação de segurança em Lviv pode vir a agravar-se a qualquer momento. Aconselhamos os cidadãos portugueses a abandonarem esta cidade imediatamente, não podendo garantir-se uma evacuação por via terrestre. Estejam atentos às nossas informações.”

Esta manhã, em declarações à Lusa em que fez o ponto de situação sobre os portugueses que já saíram da Ucrânia e que pediram para sair, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva pediu atenção à actualização da informação e explicou que “a situação na cidade está muito difícil, e nós temos que ver, em cada momento, se é mais seguro, se as pessoas ficam mais protegidas, ficando na cidade ou se têm condições para sair”, explicou Augusto Santos Silva.

Num aviso no mesmo site, com data de sexta-feira, era solicitado aos cidadãos portugueses que abandonasse a Ucrânia com a “maior brevidade”, estabelecendo-se várias rotas de saída pela Roménia, Moldova e Polónia.

O aviso deste sábado sucede-se à convicção, pelo próprio Governo da Ucrânia, que as próximas horas serão decisivas e à decisão de impor o recolher obrigatório em Kiev a partir das 17 horas locais, 15 horas em Portugal continental.

Notícia actualizada às 17:35 com novas informações da embaixada na Ucrânia