Mandem a Netflix embora, que eu quero fazer oó

O presidente da Junta de Santa Maria Maior, em Lisboa, queixa-se de estarem programadas filmagens para uma série durante oito noites de Julho, que metem carros a acelerar nas ruas e motas a descer escadarias. “Isto é transformar a freguesia num estúdio cinematográfico.”

Em 2012, o então presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, juntamente com a actual ministra da Cultura, Graça Fonseca, teve uma excelente ideia: constituir a Lisboa Film Comission (LFC) com o objectivo de incentivar a rodagem de anúncios, filmes e séries de televisão na cidade, através da criação de uma estrutura que passava a ser “a cara da CML perante os produtores e o sector do cinema e audiovisual” (palavras de Graça Fonseca, então vereadora da Câmara de Lisboa), ultrapassando dessa forma os “muitos bloqueios que travavam a competitividade” da capital enquanto cenário de rodagens. Que é como quem diz: graças à LFC, deixava de ser necessário pedir 54 papéis a 27 entidades diferentes para rodar um simples anúncio.

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