Um GUIdance entre tempos de escuta e danças de urgência

O nexo entre o som e o movimento vê-se expandido em mais uma criação da dupla Sofia Dias & Vítor Roriz. Já o excesso e a proliferação comprometem SAHASRARA, de Maria Fonseca.

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JOANA LINDA

Nestes tempos transicionais, em que somos mais do que nunca convocados a repensar a nossa existência numa vasta teia de relações multi-espécie, a 11.ª edição do GUIdance – Festival Internacional de Dança Contemporânea de Guimarães propõe o neologismo “mundança”, que funde as palavras “mundo” e “dança,” impelido pelo desejo de transformação do mundo movida pela dança e ancorada num corpo que tanto é agente como alvo das forças que exerce. Esta “mundança” implicará, certamente, uma dança planetária com uma multiplicidade de corpos, normativos e não normativos, humanos e não humanos. Uma dança da abertura, da escuta e do cuidado, e que em outros momentos poderá assumir formas mais tumultuosas, de excesso e urgência.

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