Candidatura ibérica ao Mundial 2030 tem caminho mais desimpedido

Proposta britânica foi retirada, para se concentrar exclusivamente na organização do Euro 2028.

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REUTERS/SERGIO PEREZ

Aumentaram fortemente as possibilidades de a candidatura ibérica à organização do Campeonato do Mundo de futebol de 2030 ser bem-sucedida. Nesta segunda-feira, uma das propostas concorrentes com maior crédito, a britânica, foi retirada, o que abre boas perspectivas para a parceira entre Portugal e Espanha.

Através de uma declaração conjunta, as federações de Inglaterra, País de Gales, Irlanda do Norte, República da Irlanda e Escócia comunicaram que irão centrar-se exclusivamente na tentativa de organizar o Euro 2028, prescindindo, por isso, de uma candidatura ao Mundial.

“Organizar um Europeu garante um retorno de investimento semelhante, já que o torneio europeu comporta um custo de entrega muito mais baixo e os benefícios potenciais chegarão mais cedo. Seria uma honra e um privilégio acolher colectivamente o Euro 2028 e dar as boas-vindas a toda a Europa”, declararam.

Neste contexto, e apesar de uma candidatura quadripartida entre Roménia, Grécia, Bulgária e Sérvia poder ainda vir a ser oficializada, Portugal e Espanha partem na linha da frente para organizar o torneio. As principais ameaças poderão chegar de fora da Europa, em função da proposta sul-americana composta por Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai ou de uma eventual aposta asiática, que congregará a Coreia do Sul, a China ou o Japão.

De todo o modo, os cenários vão permanecer em aberto nos próximos meses, já que a FIFA só tomará uma decisão depois do Mundial do Qatar, que se disputa no final deste ano. Até ver, a candidatura ibérica foi a única que já cumpriu todos os pressupostos e oficialização a sua posição.

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