Figueira da Foz mantém os desfiles de Carnaval, Mira cancela-os

“Temos até 5 de Fevereiro para ver como evolui a pandemia e decidir sobre a realização dos festejos”, diz a Associação de Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz. No mesmo distrito, Coimbra, Mira acaba de anunciar o cancelamento do seu Carnaval.

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Carnaval de Buarcos e Figueira da Foz na Avenida do Brasil, 2019 Município da Figueira da Foz

A Câmara Municipal da Figueira da Foz, tal como foi uma das autarquias que manteve o fogo-de-artifício de final de ano, deverá também manter os festejos de Carnaval, incluindo os desfiles. Mas vai aguardar pela evolução da pandemia da covid-19 para decidir se os cancela ou não, avança a Lusa, numa altura em que Loulé, Nazaré, Mira ou a Madeira já cancelaram os festejos.

Na Figueira da Foz, “para já, os desfiles não vão ser cancelados”, refere-se citando uma fonte do município, dando conta de uma reunião no início da semana entre o presidente da autarquia, Pedro Santana Lopes, e os representantes da Associação de Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz.

Já o vice-presidente desta associação, José Gouveia, confirma, indicando que, para já, a abertura do Carnaval previsto para 22 de Janeiro, com a apresentação dos reis do corso, foi adiada cerca de uma semana, mantendo-se a abertura oficial para 12 de Fevereiro. Os corsos continuam a ser preparados pelas três escolas de samba da cidade.

A associação informa que mantém todos os preparativos, incluindo reuniões regulares com a PSP e as autoridades de saúde do concelho, no sentido de conseguir um ou dois postos de testagem e implementar todas as medidas da Direcção-Geral da Saúde. “Temos até 5 de Fevereiro para ver como evolui a pandemia e decidir sobre a realização dos festejos”, disse o dirigente.

O Carnaval da Figueira da Foz representa uma despesa de cerca de 120 mil euros.

Mira cancela festejos

Por seu lado, no mesmo distrito, Coimbra, a Câmara Municipal de Mira anunciou esta quinta-feira o cancelamento das suas festividades de Carnaval. A decisão foi tomada considerando a “evolução da pandemia provocada pela covid-19, a nível nacional e local” e, refere nota de imprensa do município, “na sequência do anúncio das novas medidas de controlo e mitigação da pandemia” definidas pelo Governo e da declaração do estado de calamidade, que irá vigorar até 20 de Março. Para o executivo, não estão “reunidas as condições de segurança para que os habituais três desfiles se realizem”. Mas, adianta-se, estão a ser preparados “diversos eventos de âmbito cultural e desportivo para dinamizar todo o território”, apesar de não existir garantias que de que se realizem, devido à pandemia.

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