Construção de novos viadutos vai alterar trânsito no Campo Grande

A intervenção decorre da construção da nova linha circular do metro e os condicionamentos ao trânsito devem manter-se por mais de um ano, segundo o Metropolitano de Lisboa.

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O percurso dos transportes colectivos para o terminal do Campo Grande vai ser afectado temporariamente Nicolau Botequilha

O Metropolitano de Lisboa (ML) anunciou esta terça-feira que a zona do Campo Grande vai ser alvo de alterações no trânsito a partir da próxima semana devido ao prolongamento das linhas amarela e verde do metro.

As intervenções vão ocorrer no âmbito do Plano de Expansão do ML e envolvem “a empreitada de projecto e a construção dos toscos, acabamentos e sistemas para o prolongamento” dos novos viadutos, que vão permitir que se crie a linha circular do metro.

A partir do dia 19 de Janeiro, o Ramo de Saída Av. Padre Cruz / Estrada de Telheiras para o Terminal Rodoviário e o Estádio do Sporting estará encerrado por um período de 17 meses. A partir do dia 20 de Janeiro e nos próximos 6 meses, será suprimida a via esquerda da Av. Padre Cruz nos dois sentidos e condicionada a berma da avenida no sentido Lisboa - Odivelas, assim como se irá proceder à supressão da via a montante no acesso Campo Grande - Av. Padre Cruz, “por razões de segurança e adequada canalização do tráfego”, afirma a empresa num comunicado enviado ao PÚBLICO.

O percurso dos transportes colectivos para o terminal do Campo Grande será também afectado, “passando a saída dos passageiros a ser feita em frente ao edifício da Nos e sob o viaduto da Segunda Circular”.

A obra irá obrigar à construção de um viaduto de cerca de 158 metros que vai fechar o anel da nova linha circular no Campo Grande e a um viaduto de 428 metros que vai ligar a linha amarela ao troço de Telheiras na extensão Campo Grande/Odivelas.

Segundo o ML, esta intervenção vai permitir melhorar a acessibilidade e conectar “de forma mais eficiente, os serviços metropolitanos”. A empresa espera ainda que o projecto contribua para reestruturar o sistema de transportes da cidade, reorganizar a mobilidade metropolitana e aumentar o número de pessoas que utilizam transportes públicos, a fim de garantir “ganhos ambientais significativos” e “a segurança e o aumento da qualidade do serviço” do metro.

Ainda de acordo com a nota, a transportadora lamenta as perturbações que estes condicionamentos ao trânsito possam causar à população e assegura que “procurará desenvolver soluções que tenham o menor impacto possível nas pessoas que circulam todos os dias na zona onde vão decorrer as obras”.

Texto editado por Ana Fernandes

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