Tribunal australiano ordena libertação de Djokovic

O número um mundial, que poderá afinal disputar o Open da Austrália, já reagiu à notícia.

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Fãs de Djokovic manifestam-se em Melbourne Reuters/LOREN ELLIOTT

Um tribunal australiano ordenou esta segunda-feira a libertação do tenista Novak Djokovic, retido desde quinta-feira num centro de detenção em Melbourne após o seu visto ter sido revogado por não estar vacinado contra a covid-19.

O juiz Anthony Kelly ordenou ao Governo australiano que ordene a libertação dentro de 30 minutos, a devolução do passaporte e bens pessoais do sérvio, bem como o pagamento das despesas legais do Djokovic, que poderá assim disputar o Open da Austrália.

O tenista, número um mundial, aterrou no aeroporto de Melbourne na quarta-feira à noite para participar no Open da Austrália, que decorre de 17 a 30 de Janeiro.

Após a chegada, as autoridades de imigração revogaram o visto, alegadamente por o tenista não ter cumprido os requisitos de entrada que procuram prevenir a propagação da covid-19 no país, apesar de uma isenção que lhe permitia entrar no país sem vacinação.

A defesa de Djokovic, tenista que se opõe à imunização obrigatória contra a covid-19, alega que o sérvio recebeu uma avaliação por correio electrónico do Departamento de Assuntos Internos australiano na qual se indicava que este era elegível para entrar no país sem quarentena, embora o Governo de Camberra argumentasse que tal não constituía uma garantia.

Djokovic reagiu

Já ao início da tarde, o tenista sérvio reagiu a esta notícia nas redes sociais. “Estou satisfeito e grato por o juiz ter anulado o cancelamento do meu visto. Apesar de tudo o que aconteceu, quero ficar e tentar competir no Open da Austrália”, escreveu no Twitter. E acrescentou: “Continuo concentrado em jogar. Viajei até aqui para jogar num dos eventos mais importantes que temos e perante fãs fantásticos”.

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