Directores alertam para falta de avaliação da qualidade do ar nas escolas

Lei de 2020 obriga a verificações anuais. Ministério da Educação diz apenas existir “uma parte considerável do edificado da responsabilidade da área governativa da Educação em que a avaliação da qualidade do ar já é efetuada”. A adequada ventilação dos espaços tem vindo a ser uma recomendação repetida pelo grupo de peritos que aconselha o Governo quanto à pandemia de covid-19. Nas escolas recorre-se à ventilação natural, pela abertura de janelas.

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Preocupação com a qualidade do ar nas escolas é algo que não tem sido muito discutido Daniel Rocha

Assegurar uma boa ventilação dos espaços continua a ser uma das medidas constantes da nova versão do referencial das escolas no presente ano lectivo, publicada na sexta-feira, para quebrar a transmissão da covid-19. A lei, de Dezembro de 2020, dita, aliás, que sejam feitas avaliações anuais à qualidade do ar interior de alguns estabelecimentos escolares, como é o caso das escolas primárias. Contudo, directores e sindicato de professores garantem que durante a pandemia não houve qualquer avaliação. O Ministério da Educação refuta a acusação respondendo ao PÚBLICO que foi fiscalizada “uma parte considerável do edificado” sob sua alçada em que “a avaliação da qualidade do ar já é efectuada” e não dá mais pormenores.

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