Crianças que contactam com caso de covid-19 na escola: sem isolamento, mas com teste

As crianças que ficam na escola fazem um teste ao terceiro dia. Directora-geral da Saúde aconselha redução de contactos sociais e uso de máscara.

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Ricardo Lopes

As crianças que tenham um contacto com um caso positivo de covid-19 na escola vão deixar de ficar em isolamento, mas os pais devem reduzir os contactos e convívios e essas crianças, dependendo da idade, devem usar máscara, esclarece a directora-geral da Saúde, Graça Freitas.

“Nós, por norma, vamos considerar as crianças apenas contacto de alto risco se forem coabitantes de um doente”, pelo que essa criança fica isolada, porque “é um contacto domiciliário e as crianças não têm reforço”, explicou a directora-geral da Saúde em declarações à agência Lusa.

As crianças que ficam na escola fazem um teste ao terceiro dia, adiantou.

As aulas deverão recomeçar na segunda-feira em Portugal depois de ter sido alargado o período de férias do Natal de duas para três semanas como medida de combate à pandemia.

A partir desta quarta-feira, o período de isolamento para as pessoas assintomáticas infectadas com o vírus SARS-CoV-2 passa a ser de sete dias (antes era de dez).

As normas actualizadas pela Direcção-Geral da Saúde (DGS) também reduzem para sete dias o isolamento dos contactos de alto risco. As redefinições desses contactos só entram em vigor na próxima segunda-feira. Deixam de ser contactos de alto risco os coabitantes do caso confirmado que tenham o esquema vacinal completo com dose de reforço ou tenham sido infectados há menos de 180 dias. Excepção feita às pessoas que residam ou trabalhem em lares ou outras respostas dedicadas a pessoas idosas, comunidades terapêuticas e de inserção social, centros de acolhimento temporário, de alojamento de emergência e rede de cuidados continuados.

De acordo com as normas actualizadas nesta quarta-feira, o período de isolamento será de dez dias para quem desenvolve doença moderada. E de 20 para quem desenvolve doença grave e para quem tem problemas de imunodepressão, independentemente da gravidade da evolução clínica.

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