A liberdade da BD contra o grotesco da Guerra Colonial

Com dois livros acabados de sair, Gente Remota e o terceiro tomo de Palácio, Francisco Sousa Lobo afirma-se como um dos mais singulares autores nacionais de banda desenhada. Retrato de um artista que coloca o leitor, enquanto sujeito pensante, em lugares remotos ou impossíveis.

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NUNO FERREIRA SANTOS

Francisco Sousa Lobo (Maputo, Moçambique, 1973) há-de regressar a Londres, onde vive há 16 anos, mas nos próximos dias ficará por Lisboa. Nestas férias, breves, tem apresentado aqui e ali os seus mais recentes livros de banda desenhada: Gente Remota (Chili Com Carne), que lida com os traumas do passado e as violências de um país, atribuindo ao autor uma voz política; e o segundo e o terceiro volumes (auto-publicados) de Palácio, de pendor mais autobiográfico, com divagações dispersas sobre influências e afinidades, desencontros estéticos e sociais (o primeiro tomo saiu em Janeiro de 2021, e a distribuição está a cargo da livraria Tinta nos Nervos, em Lisboa).

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