Seixal mantém concerto de passagem de ano e fogos-de-artifício

Autarquia confirma espectáculo com Carlão e pirotecnia “em todas as freguesias” para a passagem de ano.

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Espectáculo de pirotecnia na baía (Arquivo Município do Seixal, 2017) DR

“A passagem de ano vai ser vivida em grande festa no concelho do Seixal”, anuncia a autarquia. Ao contrário de muitos municípios pelo país, o Seixal, através do seu departamento de comunicação, confirma o programa de festas, que inclui concerto com Carlão, na zona ribeirinha da Amora, e espectáculos pirotécnicos.

“A festa de fim de ano no concelho do Seixal vai ser realizada cumprindo todas as normas da Direcção-Geral da Saúde (DGS) no actual contexto de pandemia”, reforçou a autarquia em informação enviada ao PÚBLICO. “Às zero horas do dia 1 de Janeiro, haverá lançamento de fogo-de-artifício nas seis freguesias do concelho”, indica-se, salientando os festejos na Amora, Arrentela, Corroios, Fernão Ferro, Paio Pires e Seixal.

A entrada no concerto, com início marcado para as 22h de dia 31, refere a nota da câmara, é “livre até à lotação do recinto”, de 1200 lugares, “cumprindo o rácio estabelecido pela DGS". O acesso “pressupõe a obrigatoriedade de apresentação de certificado digital Covid da UE nas modalidades de teste ou de recuperação ou de outro comprovativo de realização laboratorial de teste com resultado negativo”.

Entre as condições, estipula-se ser “obrigatório o uso de máscara”, que “os espectadores devem garantir a distância de segurança e não são permitidas aglomerações de mais de dez pessoas”, além de que “não é permitida a entrada com bebidas alcoólicas nem com vasilhame de vidro”.

Também ao contrário de muitos municípios portugueses, o Seixal, que faz parte do distrito de Setúbal, cujo município cancelou os fogos, não desiste de iluminar os céus na passagem de ano. Está prometido “fogo-de-artifício em todas as freguesias”.

O número de concelhos com espectáculos de pirotecnia tem vindo a diminuir ao mesmo ritmo que aceleraram as medidas de contenção da pandemia. Entre as raras excepções encontram-se a Figueira da Foz (que cancelou concerto de passagem de ano, mas mantém os fogos) e o Funchal.

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