Covid-19 em Portugal: 24 mortes e 4644 casos. Internamentos e R(t) descem, incidência aumenta

Há menos nove pessoas internadas, somando-se agora um total de 943 pacientes hospitalizados com covid-19. R(t) desceu para 1,07 a nível nacional e continental. Incidência subiu para 525,5 casos de infecção por 100 mil habitantes a 14 dias no país.

Portugal registou mais 24 mortes o valor diário mais alto desde 9 de Março e 4644 casos de infecção pelo coronavírus SARS-CoV-2, segundo o boletim divulgado nesta sexta-feira pela Direcção-Geral da Saúde (DGS), referente à totalidade do dia de quinta-feira.

Desde o início da pandemia, o país soma 18.741 óbitos atribuídos a este coronavírus em 1.215.774 infecções identificadas.

O número de infecções identificadas é mais baixo do que o dos últimos dois dias (5800 e 5137 na quarta e quinta-feira, respectivamente), mas representa uma subida em relação à passada sexta-feira, quando se somaram 3742 casos.

Registou-se pelo segundo dia consecutivo uma descida dos internamentos, com menos nove pessoas hospitalizadas, somando-se agora um total de 943 pacientes com covid-19 nos hospitais portugueses. Destes, 141 estão em unidades de cuidados intensivos, menos 11 do que no dia anterior.

Recuperaram da doença mais 3886 pessoas, elevando o total de recuperações para 1.12​6.627. Excluindo estes casos e os óbitos, há mais 734 casos activos em Portugal, sendo agora 70.406. Cerca de 92,7% dos infectados recuperaram da doença, estando 5,8% dos casos por resolver. A taxa de letalidade está abaixo dos 1,6% (1,54%).

As regiões norte e centro foram as que somaram mais mortes, com mais oito em relação ao dia anterior. Registaram-se também cinco vítimas mortais em Lisboa e Vale do Tejo, duas no Alentejo e uma no Algarve.

Até esta quinta-feira, o registo mais alto de vítimas mortais desde as 30 de 8 de Março (relatório de dia 9) foi de 23 óbitos em dois dias de Dezembro (dias 4 e 8).

Metade dos óbitos (12) desta quinta-feira foi de pessoas com 80 ou mais anos (seis homens e seis mulheres), com as restantes mortes a distribuírem-se pelos grupos dos 70 aos 79 anos (seis ao todo, quatro homens e duas mulheres), dos 60 aos 69 anos (três óbitos, um homem e duas mulheres) e dos 50 aos 59 anos (três mortes, um homem e duas mulheres).

Lisboa e Vale do Tejo foi a região com mais casos identificados, com 1648 nas 24 horas de quinta-feira. Seguiram-se a região norte, com 1477 casos; o centro, com 770; o Algarve, com 314; a Madeira, com 241; o Alentejo, com 147 casos; e os Açores, com 47.

Relativamente à matriz de risco, Portugal está na zona vermelha, com nova subida na incidência. Por outro lado, o índice de transmissibilidade – o R(t) – do vírus continua a diminuir, uma tendência que pode inverter-se nas próximas semanas, à medida que a prevalência da variante Ómicron sobe no país, segundo disse nesta sexta-feira o epidemiologista Baltazar Nunes, da Escola Nacional de Saúde Pública. Este indicador corresponde ao número de pessoas que são, em teoria, contagiadas por alguém com a infecção activa.

No primeiro indicador, Portugal passou de 508,8 para 525,5 casos de infecção por cada 100 mil habitantes a 14 dias. Se considerarmos apenas o continente, o valor é agora de 531,2 casos (514,4 na quarta-feira).

O R(t), que na actualização anterior estava em 1,09 a nível nacional e no continente, é agora 1,07 nas duas avaliações.

De acordo com dados apresentados nesta sexta-feira pela ministra da Saúde, Marta Temido, a prevalência da variante Ómicron em Portugal já é de 20%. As estimativas das autoridades prevêem que esta prevalência possa aumentar até 50% na semana do Natal e de 80% por altura do Ano Novo.

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