Um casal da Florida viu abelhas a sair do chuveiro: era uma colmeia com 80 mil insectos

A colmeia com mais de dois metros de altura estava escondida atrás de um chuveiro numa casa na Florida, nos Estados Unidos.

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Reuters/TOBY MELVILLE

Um casal da Florida, nos Estados Unidos, tinha uma colmeia enorme, com perto de 80 mil abelhas, atrás da parede da casa de banho, onde os insectos viviam, provavelmente há anos, e tinham produzido 45 quilogramas de mel, disse uma especialista em desactivação de colmeias.

A colmeia com mais de dois metros de altura estava escondida atrás de um chuveiro em Shore Acres, um bairro em São Petersburgo, na Florida. A apicultora e especialista em relocalização de colmeias Elisha Bixler teve de partir os azulejos da casa de banho para expor o gigantesco enxame.

Segundo Bixler, que tem um serviço de relocalização de abelhas chamado “How’s Your Day Honey”, os proprietários da casa ligaram-lhe em Outubro a explicar que sabiam que havia uma colmeia na parede há já algum tempo, mas não estavam muito preocupados até há bem pouco tempo, quando as abelhas, lentamente, começaram a escapar para a casa de banho. O marido foi picado pelo menos uma vez, disse Bixler. O casal queria que as abelhas fossem relocalizadas, em vez de exterminadas.

Bixler usou uma pistola térmica para descobrir a localização exacta das abelhas e retirar os azulejos. “Enquanto estava a partir os azulejos, percebi que a colmeia não acabava: ia do chão ao tecto. Acabei por tirar todos os azulejos de alto a baixo e tudo o que sobrou foi uma colmeia gigante com mais de dois metros”, disse.

Foram precisas cinco horas para que Bixler conseguisse recolher todas as abelhas e retirar todo o mel, que guardou em baldes e sacos do lixo. “Havia mel por todo o lado: paredes, maçanetas, nos meus sapatos”, explicou. “Era uma confusão pegajosa.”

A colmeia, garantiu, foi uma das maiores que já viu — e a primeira que retirou de um chuveiro. Transportou as abelhas para a sua propriedade pessoal, onde as está a reabilitar antes de as levar para um viveiro onde podem voltar a produzir mel.

Quanto ao modo como as abelhas chegaram à casa de banho, os proprietários disseram a Bixler que fizeram obras de renovação no telhado há vários anos e acreditam que um pequeno buraco pode ter ficado aberto, permitindo a entrada dos insectos. Esta não é a primeira vez que os proprietários encontram uma colmeia na casa de banho, mas a anterior era pequena e o homem conseguiu retirá-la sem ajuda.

Na Florida, descobertas como esta não são assim tão incomuns nesta altura do ano, sublinhou Bixler. A apicultora explicou que, de Março a Novembro, quando o clima é mais quente, as abelhas estão mais activas, pelo que é mais provável serem vistas. Contudo, não é aconselhável que se retirem as colmeias sem a ajuda de especialistas.

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