Arnaldo Azevedo: “Têm que acreditar nos chefs para nos deixarem crescer”

Cresceu no restaurante dos pais em Ermesinde, acaba de conquistar uma estrela Michelin para o Vila Foz no Porto. Sempre disse que não era obcecado pela estrela e passou o dia nos salões do restaurante de jaleca vestida a respirar fundo, a dar entrevistas e a abraçar os elementos da sua equipa. “Ganhar a estrela é difícil, mas mantê-la mais difícil é.”

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Arnaldo Azevedo: "Nunca tive ninguém que saísse daqui com fome" Nelson Garrido

Arnaldo Azevedo nasceu no dia do segundo aniversário do Toca da Formiga, restaurante dos pais em Ermesinde onde o chef fez as primeiras experiências e onde começou a brincar com a comida de uma forma muito séria. Nunca gostou muito de estudar e talvez por isso o pai o tenha obrigado a madrugar para ir com ele aos mercados de Matosinhos e de Angeiras “para ver o que a vida custava a ganhar”. Foi um bom aluno na Escola de Hotelaria de Santa Maria da Feira ("Um bom aluno é darem-te uma faca para a mão e saberes como te desenrascar"), cresceu no Sheraton Pine Cliffs e foi no Porto que começou a acabar com um mito. Afinal, há restaurantes de hotéis que prestam. Basta que alguém confie no chef e lhe dê asas. “Têm que acreditar nos chefs para nos deixarem crescer. Quando nos limitam muito, é muito difícil.” O chef, nova estrela Michelin do Porto, encabeça uma equipa de trinta pessoas no Vila Foz Hotel & Spa, com um registo mais simples no Flor do Lis e três menus de degustação no Vila Foz.

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