O ano em que Lukashenko aprendeu a desestabilizar a UE

Para combater o isolamento e o enfraquecimento económico, o Presidente bielorrusso declarou uma “guerra híbrida” aos seus vizinhos. Bruxelas ainda não sabe como responder. Foi uma das figuras que marcaram o ano.

Foto
Lukashenko tornou a Bielorrússia irrespirável para a oposição Nikolay Petrov/BelTA/REUTERS

Durante muitos anos, era comum definir a estratégia do Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, como oportunista, variando entre aproximações à Rússia e à União Europeia, conforme lhe fosse mais conveniente a cada momento. Se em Moscovo as exigências impostas pelo Kremlin se tornavam demasiado pesadas, então alguns sinais de abertura do regime eram enviados para Bruxelas, ansiosa por isolar Vladimir Putin.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar