Benfica soube aproveitar as facilidades em Famalicão

“Encarnados” estiveram sempre na frente do marcador e ganharam de forma folgada. Darwin marcou três golos e junta-se ao portista Luís Diaz como melhor marcador do campeonato.

Darwin Nuñez marcou três golos pelo Benfica em Famalicão
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Darwin Nuñez marcou três golos pelo Benfica em Famalicão EPA/HUGO DELGADO
Momento do jogo entre o Famalicão e o Benfica
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Momento do jogo entre o Famalicão e o Benfica EPA/HUGO DELGADO
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A festa dos jogadores do Benfica EPA/HUGO DELGADO
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Rafa marcou um golo em Famalicão EPA/HUGO DELGADO
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Momento do jogo entre o Famalicão e o Benfica EPA/HUGO DELGADO

O Benfica venceu, neste domingo, o Famalicão por 4-1. Um resultado folgado que reflecte uma entrada em jogo inspirada por parte das “águias”. Os homens da casa ainda chegaram a assustar os benfiquistas, mas um início de segundo tempo novamente fulminante, com mais dois golos, garantiu os três pontos à equipa de Jorge Jesus.

O emblema lisboeta não podia desejar um melhor início de partida. Aproveitando, por um lado, alguma insegurança do Famalicão, que chegava a este encontro vindo de duas derrotas bem pesadas – 3-0 frente ao Portimonense e 4-0 contra o Gil Vicente -, e por outro lado, uma disposição táctica ousada, que fazia com que as “águias” atacassem, muitas vezes, com cinco ou até seis elementos – para além do trio ofensivo composto por Seferovic, Darwin e Rafa, havia o apoio dos dois laterais, Diogo Gonçalves e Grimaldo, e às vezes, ainda, João Mário o Benfica tomou depressa conta do jogo e colocou-se rapidamente em vantagem no marcador.

Tinham passado apenas 6’ quando Rafa entregou a bola a Darwin já bem dentro do meio-campo do Famalicão e o uruguaio fugiu ao seu adversário mais directo, procurou espaço e rematou forte e colocado, inaugurando o marcador, num golo à ponta-de-lança.

Oito minutos depois, novamente a mesma dupla em acção, com o internacional português a receber um lançamento longo de André Almeida, a fazer um “chapéu” ao guarda-redes adversário e Darwin a surgir oportuno e desviar, de primeira, para golo.

Aos 15 minutos de jogo, o Benfica dominava a partida por completo e nas duas únicas vezes que tinha ido até à baliza do Famalicão, marcou dois golos e assegurava uma vantagem confortável. Tudo muito fácil.

Tão fácil que os “encarnados”… facilitaram. Aos poucos foram permitindo roubos de bola quando a equipa estava balanceada para o ataque, abrindo um enorme “buraco” no meio campo e permitindo perigosos contra-ataques ao seu adversário.

E foi assim, aos poucos, que o Famalicão se foi reerguendo na partida. Com o possante Banza na frente de ataque, foi o avançado francês a dar o primeiro sinal de perigo junto da baliza à guarda de Vlachodimos, num remate cruzado, ao lado (23’).

Mas o Famalicão insistiu em explorar essas perdas de bola e o espaço que surgia no meio-campo benfiquista. E foi em mais um lance com estas características que conseguiu um lançamento lateral já perto da área “encarnada”. A bola foi reposta em jogo rapidamente e apanhou a defesa do Benfica distraída, fazendo com que o cruzamento rasteiro, encontrasse Bruno Rodrigues ao segundo poste, com o brasileiro a cabecear quase junto à relva e a reduzir para 1-2.

Até ao intervalo pouco ou nada mais se passou, mas Jorge Jesus percebeu os riscos que estava a correr e, fez duas alterações para o segundo tempo. Retirou Diogo Gonçalves (amarelado desde o minuto 3) e um quase invisível Seferovic por Gilberto e Taarabt. E foi com a entrada do marroquino, principalmente, que o Benfica se reequilibrou.

Logo no recomeço do encontro Taarabt foi decisivo no lance que deu o 3-1 ao Benfica, desmarcando Rafa. O internacional português repôs a diferença no marcador em dois golos e serenou de vez a equipa, ao mesmo tempo que desmoralizou de forma irrecuperável o Famalicão, que seria ainda castigado com mais um passe de Taarabt “a rasgar” a sua linha defensiva que encontrou Darwin. Troca de bola com Rafa com o uruguaio a finalizar na cara do guarda-redes Junior e a assinar um hat-trick que lhe permite chegar ao topo da lista de melhores marcadores do campeonato (11 golos). E o jogo quase acabou aí, apesar de, nesse momento, ainda faltar mais de meia-hora para os 90’. A excepção foi um cabeceamento de Pedro Marques à barra da baliza de Vlachodimos.

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