A demissão inevitável do “excelente ministro”

Eduardo Cabrita percebeu, ou alguém o fez perceber, que a sua carreira política tinha sido arruinada por uma exibição colossal de arrogância, insensibilidade, desresponsabilização e falta de ética.

Ao final da manhã, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, congratulava-se com a luz do Estado de direito que levou o Ministério Público a acusar o seu motorista de homicídio involuntário de um cidadão numa auto-estrada onde circulava em excesso de velocidade; poucas horas depois, o mesmo ministro demitia-se para evitar que um suposto “aproveitamento político absolutamente intolerável seja utilizado no actual quadro para penalizar a acção do Governo, contra o senhor primeiro-ministro ou mesmo contra o PS”.

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