Chefes das equipas cirúrgicas da Urgência do Santa Maria mantêm-se em funções

Conselho de Administração do CHULN anunciou que a “grande maioria” das questões que motivaram o pedido de demissão em bloco estão solucionadas.

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Hospital de Santa Maria, em Lisboa MÁRIO CRUZ/LUSA

Os chefes das equipas cirúrgicas da urgência do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN) que tinham pedido demissão do cargo chegaram esta terça-feira a acordo com o Conselho de Administração e mantêm-se em funções, anunciou esta o centro hospitalar.

O Conselho de Administração do CHULN anunciou, em comunicado, que se reuniu com os chefes das equipas cirúrgicas do Serviço de Urgência Central que se tinham demitido do cargo em 22 de Novembro e que a “grande maioria” das questões relacionadas com organização e distribuição de serviço, estão solucionadas.

“Os chefes de equipa entendem ter condições para continuar a exercer os seus cargos”, salienta o CHULN.

Os dez chefes da equipa de urgência de cirurgia geral do Centro Hospitalar e Universitário de Lisboa Norte (a que pertence o hospital de Santa Maria) tinham apresentado demissão na data-limite dada pelos médicos depois de, no início do mês, terem entregado uma carta ao director clínico na qual pediam uma reunião de urgência.

Esta terça-feira, chefes de urgência, assistentes e internos do Departamento de Cirurgia do CHULN alertaram que em Dezembro a prestação de cuidados de saúde nas urgências poderia estar em causa por falta de médicos.

Numa nota de esclarecimento enviada à Ordem dos Médicos e ao Sindicato Independente dos Médicos (SIM), a que a agência Lusa teve acesso, os profissionais esclarecem as suas posições das últimas semanas, como a indisponibilidade para realização de horas extraordinárias, demissão dos cargos de chefia de equipas de urgência, e invocação de exclusão de responsabilidade disciplinar face “ao funcionamento anómalo do Serviço de Urgência Central”.

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