O partido que só por obrigação se leva aos salões

No momento em que o espectro do “passismo” regressa, apoiando um líder de transição, para depois vir o produto genuíno ou um seu clone, a ecologia dentro do PSD nunca esteve tão dependente de forças externas.

Num texto de Ciência Política escrito há muitos anos, Durão Barroso dizia que o programa do PSD incluía o programa escrito e o não escrito, e que este último era a própria história do partido. A conjugação destes dois moldes não é unívoca e não escapa à ambivalência da prática concreta do partido, que se deslocava para o centro-direita ou para o centro-esquerda em momentos distintos da sua actuação. Mas, seja qual for o valor destas designações posicionais, o local central era o ponto de referência a partir do qual o partido estava ancorado.

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