Vinte e quatro voluntários, incluindo uma refugiada síria, julgados por espionagem na Grécia

Sarah Mardini fugiu da guerra da Síria e chegou à Europa a nado, salvando de caminho a vida de outras pessoas. Entretanto, juntou-se a uma ONG que resgatava refugiados. Agora pode ser condenada a vários anos de prisão.

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Sean Binder num protesto da Amnistia Internacional em solidariedade com os acusados Reuters/LOUIZA VRADI

Já foi notícia por ter nadado três horas e meia enquanto puxava, com a irmã, um barco com mais 18 pessoas a caminho de Lesbos, na Grécia. Eram nadadoras na Síria, de onde fugiram; agora são refugiadas na Alemanha. A irmã mais nova, Yusra Mardini, competiu nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e de Tóquio e tornou-se a mais nova Embaixadora da Boa Vontade do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados. Sarah Mardini voltou a Lesbos como voluntária, foi detida e passou 107 dias numa cela. Esta quinta-feira começa a ser julgada com outros voluntários e é acusada de crimes que podem significar décadas na prisão.

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