Maioria absoluta de um só partido é o cenário preferido

Sondagem do CESOP mostra que os eleitores inquiridos gostariam de uma maioria absoluta, preferivelmente de um só partido, embora não acreditem que das eleições antecipadas resulte uma solução governativa estável.

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Inquiridos pela sondagem do CESOP preferem um cenário de maioria absoluta de um só partido Nuno Ferreira Santos

Em linha com as intenções de voto medidas pela sondagem do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (CESOP) da Universidade Católica para o PÚBLICO, RTP e Antena 1, os inquiridos neste estudo de opinião não acreditam que das legislativas antecipadas de 30 de Janeiro resulte uma maioria estável.

Para 66% entrevistados, as eleições não vão assegurar uma maioria estável de apoio a um executivo, sendo que apenas 24% depositam esperança numa solução maioritária que assegure estabilidade à governação. Esta previsão não é coerente com a preferência dos inquiridos quanto a um governo suportado por maioria absoluta (54%). Já 42% preferem um executivo sem apoio de mais do que 115 deputados.

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Sobre as possíveis soluções para a governação, 28% querem um governo de um partido apoiado exclusivamente numa maioria absoluta dessa força partidária. Um governo do PS apoiado pelos partidos da esquerda – uma espécie de nova “gerigonça” – merece a preferência de 25%, seguindo-se uma solução de tipo Bloco Central (“governo apoiado por PS e PSD) com 20% das preferências. Um executivo do PSD apoiado pelos sociais-democratas e restantes forças da direita é o cenário governativo com menos adeptos (18%).

Confirmando-se o cenário indicado pelas intenções de voto, ou seja, com o PS sem maioria para formar governo e o conjunto da direita na mesma situação, então 59% dos inquiridos acreditam que os socialistas “chegariam a acordo” com os partidos à sua esquerda e 32% afastam tal possibilidade.

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