A geopolítica da transição energética

1. Entre finais de Outubro e inícios de Novembro as atenções da opinião pública mundial irão estar centradas na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a qual terá a sua 26ª sessão (a Conferência das Partes — COP 26), em Glasgow, no Reino Unido. A expectativa é que os representantes dos governos ao nível mundial possam avançar, em termos de entendimentos políticos, no aprofundamento e implementação do Acordo de Paris (2015). Assim, questões tão importantes como atingir a neutralidade carbónica global até 2050, mobilizar os governos e o sector privado para um adequado financiamento da transição energética e promover a cooperação internacional para enfrentar a crise climática, vão ser o centro das discussões políticas e técnicas. Todavia, para além das negociações globais sobre o ambiente, as quais têm grande visibilidade mediática e ressonância na sociedade, há outras facetas importantes — na prática cruciais para o sucesso do Acordo de Paris e da transição energética — que usualmente não fazem parte da discussão pública. Entre essas facetas está a dimensão geopolítica da transição energética. 

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