Avaliação bancária da habitação deu salto de 15 euros em Setembro

Número de avaliações bancárias para concessão de crédito cresceu 19,4% face a Setembro de 2020, mas caiu 3,5% face a Agosto.

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Nuno Ferreira Santos

O valor mediano da avaliação bancária, realizada no âmbito da concessão de novos empréstimos para compra de habitação, subiu em Setembro para 1236 euros o metro quadrado (m2), um crescimento de 1,2%, correspondente a mais 15 euros face ao observado no mês anterior.

Em termos homólogos, face a Setembro de 2020, o novo valor representa um crescimento de 9,6%, em aceleração face aos 8,2% de Agosto (face a Agosto de 2020), segundo dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

O valor mediano foi determinado a partir de 28.301 avaliações bancárias realizado no mês passado, um crescimento de 19,4% face ao mesmo mês de 2020, mas um decréscimo de 3,5%, ou menos 1014 avaliações, face a Agosto.

O maior aumento face a Agosto registou-se na Região Autónoma da Madeira (1,8%), tendo a Região Autónoma dos Açores apresentado a única descida (-0,9%). Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o valor mediano das avaliações cresceu 9,6%, registando-se a variação mais intensa na Região Autónoma da Madeira (10,4%) e a menor na Região Autónoma dos Açores (4,3%).

De acordo com os dados do INE, no mês em análise, o valor mediano dos apartamentos foi 1369 euros por m2, tendo aumentado 11% relativamente a Setembro de 2020. O valor mais elevado foi observado no Algarve (1669 euros/m2) e o mais baixo no Alentejo (892 euros/m2).

Nas moradias, o valor mediano da avaliação bancária das moradias foi de 998 euros por m2, o que representa um acréscimo de 4,7% em relação a Setembro de 2020. Os valores mais elevados observaram-se na Área Metropolitana de Lisboa (1652 euros) e no Algarve (1626 euros), tendo o Centro registado o valor mais baixo (819 euros).

A análise por regiões (NUTS III) mostra que o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa, o Alentejo Litoral, a Região Autónoma da Madeira e a Área Metropolitana do Porto apresentaram valores de avaliação superiores à mediana do país (34%, 33%, 4%, 3% e 1% respectivamente). O Alto Tâmega foi a que registou o valor mais baixo em relação à mediana do país (-45%).

No universo das 28.301 avaliações, 17.896 foram apartamentos e 10.405 foram de moradias.

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