Covid-19: três mortes e 965 casos. Internamentos, incidência e R(t) sobem

A incidência subiu de 92,4 para 94,8 casos de infecção por 100 mil habitantes no país. Há 316 pessoas internadas, mais 15 do que no dia anterior.

Portugal registou, nesta terça-feira, 965 novos casos de covid-19 e três mortes associadas à doença, de acordo com o último relatório da Direcção-Geral da Saúde, divulgado nesta quarta-feira.

No total, já se registaram 1.087.245 casos confirmados e 18.144 óbitos desde o início da pandemia, em Março de 2020.

O número de internamentos subiu pelo segundo dia consecutivo, com mais 15 doentes hospitalizados com covid-19 do que no dia anterior, para um total de 316. Destes, 61 estão em unidades de cuidados intensivos, menos um do que no dia anterior.

As infecções detectadas nesta terça-feira são o registo mais alto em mais de um mês, desde 17 de Setembro (1023 casos). Em relação ao mesmo dia da semana anterior, foram reportados neste boletim mais 38 casos (927 casos no relatório de 20 de Outubro). 

Ainda assim, os registos são muito inferiores aos que se verificavam há um ano: a 27 de Outubro de 2020, o boletim dava conta de 28 mortes e 3299 casos de infecção (na altura, o segundo pior dia desde o início da pandemia). Os hospitais portugueses tinham internados 1747 doentes com covid-19, dos quais 253 em unidades de cuidados intensivos.

Segundo o boletim desta quarta-feira, recuperaram da doença mais 597 pessoas, elevando o total de recuperações para 1.037.585. Excluindo estes casos e os óbitos, há mais 365 casos activos em Portugal do que no dia anterior. São agora 31.243. Cerca de 95,4% dos infectados recuperaram da doença, estando ainda 2,9% dos casos por resolver. A taxa de letalidade está abaixo dos 2% (1,67%).

Lisboa e Vale do Tejo foi a região com mais casos identificados, com 395 nas 24 horas de terça-feira. Foram também detectadas 247 infecções na região norte, 201 no centro, 68 no Algarve, 23 no Alentejo, 22 na Madeira e nove nos Açores.

Nas mortes, registou-se uma morte em Lisboa e Vale do Tejo, uma na região norte e outra na Madeira.

Relativamente à matriz de risco que monitoriza a evolução da situação epidemiológica no país, Portugal está cada vez mais na “zona amarela” e a aproximar-se do laranja, com subidas tanto no R(t) – ou índice de transmissibilidade —​ como na incidência.

O índice de transmissibilidade está agora em 1,08, quer a nível nacional, quer apenas no continente. Já a incidência subiu de 92,4 para 94,8 casos de infecção por 100 mil habitantes a 14 dias no país — 94,9 no continente (estava em 92,8 na quarta-feira).

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