Mako celebrou o seu último aniversário de princesa, na terça-feira tornar-se-á plebeia

A Casa Imperial divulgou fotografias de Mako com a sua irmã mais nova, a princesa Kako, no início deste mês, a passear no jardim da residência dos pais.

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No sábado, a princesa Mako de Akishino celebrou três décadas de vida, assinalando assim o seu último aniversário enquanto membro da família imperial japonesa. Nesta terça-feira, a cerimónia de casamento com o seu namorado de origem plebeia, marcará uma mudança de estatuto. Mako deixará de ser princesa.

A Casa Imperial divulgou fotografias de Mako com a sua irmã mais nova, a princesa Kako, no início deste mês, a passear no jardim da residência dos pais — o príncipe herdeiro Akishino e a princesa Kiko —, na propriedade imperial de Akasa, Tóquio. As imagens são de dia 6 de Outubro, mas a princesa celebrou o seu aniversário este sábado, dia 23.

Contudo, nem a Casa Imperial nem nenhum dos seus membros fez qualquer comentário sobre a celebração do aniversário ou sobre a cerimónia de casamento que se aproxima. O silêncio mantém-se também sobre as leis imperiais que sentenciam que as mulheres nobres não podem manter o seu estatuto real quando casam com plebeus, ao contrário dos homens.

Em Setembro e após três anos de noivado com Kei Komuro, com quem a princesa namora desde os tempos da faculdade, a jovem deixou claro que estava disposta a desistir de tudo em nome da sua felicidade, incluindo um subsídio governamental de cerca de 1,2 milhões de euros, além da renúncia aos títulos reais.

O noivado foi marcado pela polémica quando um tablóide noticiou que Komuro estava envolvido num escândalo financeiro, que viria a revelar-se ser um problema familiar e não do jovem. Numa conferência de imprensa, no início de Outubro, a Casa Imperial informou que a princesa desenvolveu transtorno de stress pós-traumático devido ao intenso escrutínio da sua vida pelos meios de comunicação social.

A cerimónia desta terça-feira continua no segredo dos deuses, sabe-se apenas que o matrimónio será confirmado ao público quando Mako e Kei Komuro, já casados, derem uma conferência de imprensa, num hotel da capital japonesa, no mesmo dia. Mako deixará o palácio para se juntar ao marido em Nova Iorque, onde ele trabalha.

Há um mês que Komuro chegou ao Japão e logo caíram sobre si críticas pela sua aparência e comportamento. O jovem usava um rabo-de-cavalo, considerado “desrespeitoso” para com a família real e, antes de se reunir a Mako e aos seus pais na residência imperial, acabaria por se atrasar porque ficou preso no trânsito, recorda o The Guardian. “Moralmente, os japoneses querem que eles [a família imperial] sejam impecáveis. Não há lugar para Komuro no Japão, por isso, Mako, apesar do afecto que tem pela sua família, não pode ficar”, contextualiza Akinori Takamori, professor da Universidade Kokugakuin em Tóquio, ao The Guardian, justificando que “a família real deve manter-se sem problemas relacionados com dinheiro, economia ou política”. 

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