Sportinguistas apoiam Varandas com aprovação das contas

O resultado da votação em assembleia-geral, no Pavilhão João Rocha, pode ser traçado em duas vertentes: a financeira e a eleitoral.

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LUSA/JOÃO RELVAS

As contas do Sporting em 2019/20 e 2020/21 foram aprovadas neste sábado por percentagens a rondar os 84% dos sócios “leoninos” que votaram (83,94 num dos Relatórios e Contas, 84,5 no outro, segundo a Sporttv). O resultado da votação em assembleia-geral, no Pavilhão João Rocha, pode ser traçado em duas vertentes: a financeira e a eleitoral.

No prisma financeiro, a aprovação do Relatório e Contas, que tinha sido chumbado na última votação, a 30 de Setembro, significa uma preocupação a menos para a actual direcção do clube. Frederico Varandas não se salva de nenhum problema com o seu mandato, que esse preceito não estaria sequer em causa, mas, segundo alertou o Sporting antes da votação, um novo “chumbo” dificultaria a relacção com parceiros.

“A não aprovação dos Relatórios de Gestão, independentemente de não acarretarem nenhuma consequência estatutária directa, dificultam a relação do clube com entidades terceiras, nomeadamente com as entidades oficiais e com as instituições financeiras”, pode ler-se no comunicado do clube, há dois dias. No fim de contas, os sócios atestaram positivamente a forma como o clube está a ser gerido por Frederico Varandas e a restante equipa.

Na vertente eleitoral, esta votação, por números esmagadores, tem um significado claro, que é a legitimação de um eventual segundo mandato de Frederico Varandas como presidente. Há eleições no clube “leonino” para daqui a cerca de seis meses e este “sinal verde” dos adeptos do Sporting dará, por certo, mais força a uma eventual recandidatura do actual líder.

Por fim, nota para a aposta ganha em fazer coincidir a assembleia-geral com um dia de futebol. As votações decorreram durante o dia, até às 19h30, a tempo de os sócios caminharem uns metros e irem a Alvalade assistir ao Sporting-Moreirense, a partir das 20h30. Prova disso foi o recorde de afluência, com mais de sete mil sócios a exercerem o direito de voto.

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