Estrela da NBA recusa a vacina e não poderá actuar nos jogos em casa

A cidade de Nova Iorque, onde jogam os Brooklyn Nets, aprovou uma lei que impede pessoas sem vacinação de participarem em eventos em espaços fechados. Mantendo-se a regra, Kyrie Irving falhará metade dos jogos na temporada da NBA.

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Corey Sipkin/New York Post

Kyrie Irving é excêntrico, polémico e por vezes acusado de falta de profissionalismo. Este simpatizante da teoria terraplanista tem agora um novo episódio, que remete para a decisão de fazer parte dos 5% de jogadores da NBA que recusaram ser vacinadas contra a covid-19. “Estou protegido por Deus, bem como a minha gente. Estamos juntos”, publicou o jogador no Twitter.

Aquilo que seria uma mera opção pessoal, teoricamente sem efeitos desportivos evidentes, tornou-se, agora, uma limitação para os Brooklyn Nets. Tudo porque a cidade de Nova Iorque, onde jogam os Nets, aprovou uma lei que impede pessoas sem vacinação de participarem em eventos em espaços fechados – nos quais se incluem os jogos de basquetebol.

Desta forma, sempre que os Brooklyn Nets jogarem em casa… Irving não poderá estar presente. Algo extensível também aos duelos fora de casa frente aos New York Knicks - e uma eventual série de play-off entre as duas equipas seria jogada sem o base de 29 anos.

O próprio treinador da equipa, o ex-all-star Steve Nash, já se mostrou resignado com a falta de Irving nos jogos caseiros. “Penso que admitimos que ele não jogará jogos em casa. Neste ano, teremos de certamente de jogar [em casa] sem ele. Temos de ser flexíveis e ter a mente aberta para tentar resolver a situação”.

Mantendo-se esta regra em Nova Iorque para toda a temporada, Irving vai fazer apenas metade dos jogos. É certo que os Nets têm talento de sobra para assegurarem a presença nos play-offs, mas ficarem a saber, a uma semana do início da temporada, que não terão um dos seus all-stars em metade dos jogos é, por certo, um motivo de preocupação para Nash.

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