Metro do Porto adjudica desenho da segunda linha de Gaia a consórcio luso-espanhol

A nova linha vai criar uma ligação com a estação de comboios das Devesas, dando origem a um novo interface modal em Vila Nova de Gaia.

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Troço terá cerca de seis quilómetros e sete estações Nelson Garrido / Arquivo

A empresa Metro do Porto, SA, formalizou nesta terça-feira um contrato de 2.879.947 euros com um consórcio constituído pela espanhola Ayesa e a portuguesa Quadrante para desenhar a segunda linha de Gaia, ligando a Casa da Música a Santo Ovídio.

Trata-se de um troço de cerca de seis quilómetros, com sete estações, a executar, segundo a previsão da empresa de metro, entre 2023 e 2025.

Incluirá uma nova ponte sobre o rio Douro, que, além do metro, servirá para peões e meios de mobilidade ligeira, sendo objecto de um concurso de concepção autónomo, cujas 27 propostas apresentadas se encontram actualmente “em fase final de análise pelo júri”.

O trabalho do consórcio projectista contratado para a segunda linha de Gaia “avança desde já” para a concepção da nova ligação, afiança a Metro do Porto, em comunicado.

Nos próximos meses, a Ayesa e Quadrante deverão apresentar o estudo prévio desta empreitada, “de modo a que o concurso público para a construção seja lançado ainda em 2022”, perspectiva a empresa de metro.

O concurso para escolher o projectista foi publicado no dia 26 de Abril deste ano, em Diário da República, tendo como preço base 4,8 milhões de euros.

A segunda linha de Gaia vai criar uma ligação e um rebatimento directos com os serviços da CP na estação de comboios das Devesas, dando origem a um novo interface modal em Vila Nova de Gaia, para além de assegurar o serviço de metro a uma das zonas mais populosas da Área Metropolitana do Porto.

“Entre outras vantagens, trata-se igualmente de um investimento que aliviará a pressão sobre a Linha Amarela” (que liga o Hospital de São João, no Porto, a Santo Ovídio, em Vila Nova de Gaia), a mais procurada da rede, enfatiza a Metro do Porto.

O comunicado diz tratar-se de “uma das principais obras que o Governo incluiu no programa de Recuperação e Resiliência (PRR), financiado pela União Europeia.

O contrato de financiamento relativo à globalidade do investimento nesta linha, no montante de 299 milhões de euros, foi formalizado na semana passada entre a Metro do Porto e a entidade gestora do PRR.

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