“Greve mostrou ao país que a Groundforce é uma empresa estratégica”

André Teives, presidente do Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA), diz que a assembleia de credores da Groundforce vai votar pela manutenção da sua actividade, cabendo aos administradores de insolvência elaborar o plano de recuperação.

Foto

André Teives, presidente do Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA) desde 2008, afirma que esta quarta-feira os credores deverão votar pela continuação da actividade da Groundforce, ficando a cargo dos administradores de insolvência a elaboração do plano de recuperação. Para este sindicalista de 44 anos, que entrou para a então TAP Handling aos 23 anos, parte da solução pode passar por um haircut (corte) dos valores a receber pelos credores, já que, diz, “mais vale receber alguma coisa do que não receber nada”. Distingue duas fases na vida da empresa, antes e depois da declaração da insolvência, pedida pela TAP, dona de 49,9% do capital no meio de um conflito com o accionista maioritário, Alfredo Casimiro. E revela que já foram contratados 200 trabalhadores desde Maio com a recuperação do tráfego aéreo, que se juntam aos cerca de 2400 empregados da Groundforce. Defende ainda que é inevitável uma reconfiguração accionista.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 2 comentários