5 dicas para combinar objectos de decoração e estilos ao fundir casas

Combinar posses é sempre difícil, mas, com algum planeamento e pré-organização, é possível poupar trabalho e evitar ficar com demasiadas coisas no novo espaço partilhado.

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Se o seu roupeiro tiver roupa que já não usa, trate de se livrar de algumas peças antes de se mudar Unsplash/Sarah Brown

Há muitas incertezas quando se vai viver com alguém, quer se trate de uma pessoa para dividir espaço e despesas ou de um parceiro romântico. Mas uma questão concreta que pode resolver antecipadamente é o que ambos irão contribuir para o espaço. Quer se trate de um novo local ou de uma pessoa que se muda para a casa da outra, há importantes decisões organizacionais que podem — e devem — ser tomadas antes da mudança. Tudo para que a instalação se faça de forma mais suave.

Faça um inventário

Quase sempre, quando ajudo clientes numa mudança, me dizem que não faziam ideia de quantas coisas tinham e que não se lembravam que eram proprietários de alguns dos artigos escondidos nos seus armários ou gavetas. Antes de duas pessoas juntarem os seus bens, é importante fazer um inventário do que cada uma tem para a cozinha, armário de atoalhados e roupas de casa e outros espaços comuns, tais como objectos como almofadas, livros e pratos de servir. E não se limitem a improvisar, criem um documento que possa ser revisto e editado. Não basta dizer “tenho um conjunto de taças” ou “tenho um monte de cobertores e toalhas”. Números específicos dir-lhe-ão o que têm em duplicado e o que podem precisar de comprar.

Faça escolhas informadas

Assim que cada pessoa tenha feito o seu inventário, é possível começar a decidir o que levar para o espaço partilhado e o que doar ou vender. Tente não ceder à tendência de manter múltiplos de um item “só por precaução”.

Embora não queira ser esbanjador e ver-se livre de artigos que possa utilizar, considere se vale a pena manter alguma coisa. As decisões dentro de uma categoria ou sobre itens semelhantes devem reconhecer o estado, tamanho e qualidade das peças. Um de vós poderá ter de abandonar o forno que usou durante a última década a favor do modelo mais recente e mais pequeno que o seu futuro companheiro de casa possui. Uma troca semelhante pode ser feita noutro sentido na próxima peça duplicada.

Não guarde coisas num armazém. Embora possa parecer a escolha mais fácil no momento, está apenas a adiar uma decisão e a gastar dinheiro até lá.

Ceda e abrace o compromisso

Escolha as suas batalhas. Cada pessoa tem provavelmente alguns itens com valor sentimental que não são negociáveis, o que é totalmente aceitável. Mas ambas as partes precisam de estar conscientes de quais são esses itens, e devem discutir onde serão guardados e como serão utilizados. O compromisso é importante em qualquer relação, mas especialmente quando se embarca num novo acordo de vida com um amigo ou parceiro.

Ao rever e reconsiderar os seus pertences, aqui estão algumas questões a reflectir: “Vai utilizar o objecto?”, “vai caber no espaço?”, “combina com a estética conjunta?”.

Tente não levar demasiados artigos desnecessários, e deixe espaço para peças que possam ser compradas em conjunto.

Meça duas vezes, mude uma vez

Em vez de adivinhar se uma peça de mobiliário caberá num espaço, meça todos os artigos, tais como o sofá, a mesa ou uma cadeira, para ter a certeza. Desta forma, evitará pagar a quem se desloca para relocalizar algo que não cabe, e evitará que o seu espaço fique sobrelotado ainda antes de ter os ocupantes aí a residir.

É também importante medir o espaço do armário, especialmente se tiver de o partilhar. Se o seu roupeiro actual é maior do que aquele que está na sua futura casa, trate de se livrar de algumas peças ou pense em espaços de arrumação alternativos. Talvez alguns dos seus artigos pendurados possam ir para uma cómoda ou ser guardados numa caixa sob a cama. Da mesma forma, se precisar de mais espaço nas prateleira ou nas gavetas, considere arranjar umas portáteis.

Marque o seu próprio espaço

Todos precisam do seu próprio espaço numa casa, especialmente porque muitas pessoas continuam a trabalhar remotamente e passam muito tempo nos seus espaços de vida partilhados. Identifique um espaço para cada pessoa, quer seja uma área para a sua secretária ou um canto para ler ou ver televisão. Considere ter dois espaços para ecrãs — se o conseguir gerir — para que o telespectador não perturbe o parceiro que pode estar a trabalhar. Mesmo amigos íntimos ou parceiros românticos podem não querem ver a mesma coisa, por isso uma segunda opção pode permitir a cada um de vós desfrutar do que quiser.


Exclusivo PÚBLICO/The Washington Post

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