Angélica Salvi num jardim em Ponta Delgada, ou um festival a descobrir a sua própria ilha

Uma sublime actuação da harpista espanhola rubricou o regresso do Tremor na Estufa, os famosos concertos-surpresa cujas coordenadas o festival açoriano só revela em cima da hora. A noite de quarta-feira ficaria depois marcada por um grande concerto dos CZN.

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A harpista espanhola Angélica Salvi radicou-se no Porto há dez anos vera marmelo

Pelas 11h, eram anunciadas as coordenadas: concerto-surpresa ao final da tarde no Jardim António Borges, pitoresco parque público na cidade de Ponta Delgada que se destaca tanto pelas pequenas grutas que nele se escondem como pela sua rica e variada flora. Às 18h, rodeada de árvores que a protegiam de um convidativo sol de fim de Verão, lá estava ela. A harpista espanhola Angélica Salvi, que reside no Porto desde 2011, pôs-se a tocar para pessoas que têm vindo a organizar toda a sua semana em função do Festival Tremor que decorre até sábado e para casais que não estavam a par da existência do evento — e que, como tal, se encontravam no parque àquela hora apenas para dar um passeio. Um acaso feliz, dado que, a partir do momento em que os seus ouvidos começaram a captar aqueles sons aveludados, não quiseram outra coisa.

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