Como Bin Laden explorou uma América com a cabeça na Guerra Fria e “sem imaginação”

Duas décadas depois dos atentados de 11 de Setembro de 2001, o aparelho de espionagem e segurança dos EUA pode voltar a ser testado após a retirada do Afeganistão. Nas cidades norte-americanas, espera-se que o aviso da comissão do Congresso que investigou o ataque da Al-Qaeda tenha sido levado a sério: “Foi um choque, mas não foi uma surpresa.”

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O primeiro avião colidiu contra a Torre Norte do World Trade Center às 8h46 de 11 de Setembro de 2001 Reuters/BRAD RICKERBY
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O Presidente George W. Bush com o seu círculo mais próximo, incluindo o vice-presidente, Dick Cheney, e a conselheira de Segurança Nacional, Condoleezza Rice Reuters/U.S. National Archives
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O embate de um dos aviões no Pentágono fez 125 mortos Reuters/Department of Defense
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Osama Bin Laden, o principal financiador dos atentados, foi morto pelos EUA em 2011 Reuters/RUSSELL BOYCE
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Celebrações nas ruas de Nova Iorque após a notícia da morte de Bn Laden Reuters/ERIC THAYER

Uma hora depois de um segundo avião comercial ter colidido contra as gigantescas torres gémeas do World Trade Center, no coração financeiro dos Estados Unidos da América, o novo Presidente da Rússia recebeu um telefonema de Washington. Do outro lado da linha, a conselheira de Segurança Nacional dos EUA, Condoleezza Rice, queria comunicar a Vladimir Putin que o sistema de defesa norte-americano ia entrar em acção — e a última coisa de que o mundo precisava, naquela manhã de 11 de Setembro de 2001, era que um mal-entendido se juntasse a uma onda inédita de atentados terroristas em território norte-americano para conjurarem o início da III Guerra Mundial.

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