Covid-19: Papa Francisco apela à vacinação, um “pequeno gesto de amor”

O Papa lembrou que a vacinação permite ter esperança para acabar com a pandemia, mas apenas se todos puderem ser vacinados.

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EPA/GIUSEPPE LAMI

O Papa Francisco apelou esta quarta-feira à vacinação, um “pequeno gesto de amor” que é a ferramenta essencial para pôr fim à pandemia, mas apenas no caso de todos se vacinarem.

“Graças a Deus e ao trabalho de muitos, agora temos vacinas para nos proteger da covid-19. Concedem-nos esperança para acabar com a pandemia, mas apenas se estiverem disponíveis para todos e se colaborarmos uns com os outros”, diz o Papa na abertura de uma mensagem de vídeo feita em conjunto com a associação sem fins lucrativos norte-americana Ad Council e a coligação de saúde pública Covid Collaborative.

O Sumo Pontífice foi vacinado contra a covid-19 em Março, afirmando na altura que afirmava o acto uma obrigação ética.

“A vacinação é uma forma simples, mas profunda de promover o bem comum e de cuidarmos uns dos outros, especialmente dos mais vulneráveis. Rezo a Deus para que cada um possa contribuir com o seu pequeno grão de areia, o seu pequeno gesto de amor”, apela o Papa no vídeo divulgado.

“E ajudar a que a maioria das pessoas se vacinem é um acto de amor. Amor-próprio, amor pelos familiares e amigos, amor por todos os povos. O amor também é social e político, há amor social e amor político, é universal, sempre transbordante de pequenos gestos de caridade pessoal capazes de transformar e melhorar as sociedades”, continua o Papa.

A mensagem conta também com declarações do arcebispo mexicano José Horacio Gómez, presidente da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB),  Carlos Aguiar Retes, do arcebispo de Cidade do México, os cardeais Óscar Rodriguez Maradiaga, das Honduras, o brasileiro Cláudio Hummes, o salvadorenho Gregorio Chávez e do arcebispo peruano Miguel Cabrejos.

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