Sporting bate Sp. Braga e conquista Supertaça

“Leões” souberam dar a volta por cima para conquistarem o seu nono troféu e desempatarem a disputa com rival Benfica.

Pedro Gonçalves marcou antes do intervalo
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Pedro Gonçalves marcou antes do intervalo LUSA/MANUEL FERNANDO ARAUJO
Jovane Cabral empatou depois de assistência de Nuno Mendes
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Jovane Cabral empatou depois de assistência de Nuno Mendes LUSA/MANUEL FERNANDO ARAUJO
Fransérgio inaugurou o marcador a passe de Ricardo Horta
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Fransérgio inaugurou o marcador a passe de Ricardo Horta LUSA/ESTELA SILVA

O Sporting conquistou este sábado a Supertaça Cândido de Oliveira ao vencer, em Aveiro, o Sp. Braga, por 2-1, resultado construído na primeira parte com golos de Fransérgio (20') para os minhotos e Jovane Cabral (29') e Pedro Gonçalves (43'), para os “leões”.

Para além do acumulado negativo da época que ditou os protagonistas desta Supertaça, nos embates directos, o Sp. Braga ainda teve que superar o maior apoio nas bancadas dos adeptos sportinguistas e, sobretudo, a lesão de André Castro, retirado da equação no último lance do último treino. Baixa a somar às dos castigados Lucas Piazón, Lucas Mineiro e Fábio Martins.

Ainda assim, com André Horta a colmatar a lacuna deixada por Castro no meio-campo, os minhotos procuraram e chegaram mesmo ao golo, por Fransérgio, algo que a formação de Carvalhal não conseguira em nenhum dos três duelos com os “leões”, na temporada passada.

Um golo idealizado por Ricardo Horta, numa assistência perfeita para o companheiro, elemento destacado para o apoio ao espanhol Abel Ruiz no ataque bracarense. A classe de Fransérgio faria o resto, numa manifestação de força que os “guerreiros” não foram capazes de sustentar. Na verdade, a vantagem do Sp. Braga teve efeitos secundários e contrários ao ambicionado pelos vencedores da Taça de Portugal.

A pronta e forte reacção dos campeões nacionais acabaria por inverter rapidamente o rumo do jogo, que chegou ao descanso já com o Sporting em vantagem, na sequência de dois excelentes golos de Jovane Cabral e Pedro Gonçalves.

À assistência de Ricardo Horta, respondeu Nuno Mendes com um passe a esventrar toda a defesa bracarense e a deixar Jovane na cara de um Matheus impotente para evitar a festa leonina (29'). O Sporting aproveitou a injecção de adrenalina e partiu para um quarto de hora pleno de inspiração, a que faltou a eficácia capaz de colocar o adversário em sentido.

Matheus salvava a face da equipa, mas nada podia fazer perante Pedro Gonçalves, que depois perder de forma inexplicável uma oportunidade flagrante para colocar os “leões” em vantagem, se redimiu e puxou dos galões de goleador da I Liga com um remate indefensável (43'). O lance nasceu de uma reposição deficiente de Matheus, interceptada por Palhinha, com a bola a acabar nos pés de Pedro Gonçalves.

Sem nada a perder, Carvalhal mudou a equipa ao intervalo, apostando na maior mobilidade de Tormena e na sede de golo de Mario González, dez minutos volvidos, sacrificando André Horta. Rúben Amorim responderia a 20 minutos dos 90, com Tiago Tomás a render Paulinho, sem alterar as dinâmicas.

O Sporting precisava apenas de um erro ou precipitação do adversário para garantir uma vantagem mais definitiva, mas o Sp. Braga não estava disposto a abusar da sorte, esperando o momento exacto para desferir um ataque cirúrgico que acabou por não acontecer.

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