Banco Montepio reduz prejuízos semestrais para 33 milhões

Entre Janeiro e Junho de 2020, instituição financeira detida pela Associação Mutualista Montepio Geral tinha regista perdas de 51 milhões

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Goncalo Dias

O Banco Montepio reduziu o seu prejuízo para 33 milhões de euros no primeiro semestre, valor que compara com um resultado líquido negativo de 51 milhões de euros apurado no período homólogo, foi esta sexta-feira comunicado ao mercado.

O resultado líquido consolidado negativo em 33 milhões de euros “compara favoravelmente com os -51 milhões de euros registados no período homólogo de 2020”, “o que traduz uma variação positiva no montante de 18 milhões de euros, dadas as  menores  dotações  para  imparidades  e provisões,  bem  como  a  redução  dos custos operacionais”, lê-se no comunicado remetido à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

No documento, a instituição financeira adiantou que o prejuízo apurado nos primeiros seis meses do ano incorpora um custo de 23 milhões de euros relacionados com as contribuições obrigatórias do sector bancário, Fundo de Garantia de Depósitos, Fundo de Resolução e Fundo Único de Resolução.

Moratória recuam 16%

“Assumindo o seu compromisso social”, adianta a gestão executiva liderada por Pedro Leitão, o grupo Banco Montepio “concedeu 35 mil moratórias que totalizaram 2,7 mil milhões de euros com referência a 30 de Junho de 2021, evidenciando uma redução de 16% face ao final de 2020”.

No final de Junho passado, o grupo financeiro, controlado pela Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG), empregava 3.666 trabalhadores, menos 296 colaboradores que 12 meses antes.

No que toca à rede, entre “Outubro de 2020 e Junho de 2021, foram encerrados 57 balcões, dos quais 20, no primeiro semestre do corrente ano”, acrescenta a comunicação ao mercado.

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