Piratagem

As razões do e-reader e as da ausência de um código na edição impressa que possibilite o acesso à versão digital do PÚBLICO.

A História é um imenso cemitério de resistências à mudança, sobretudo nos planos da ciência e da técnica. Da Terra a girar em torno do Sol até às modernas vacinas, essas resistências foram outros tantos combates perdidos. Porque é que alguns leitores do PÚBLICO, incluindo o provedor, haviam de escapar a essa espécie de fatalidade? Do jornal comprado no quiosque, que tão deliciosamente nos sujava as mãos com tinta fresca, tivemos de mudar e de nos adaptar ao jornal digital. Mas guardávamos um pé no formato antigo, porque sempre podíamos “folhear” o PDF da edição impressa no computador. Ora, eis que o PÚBLICO muda mais uma vez, e agora temos de “deslizar” o jornal com o e-reader, numa espécie de divórcio litigioso dos usos e costumes que tínhamos acabado de adquirir com tanto custo!

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
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