Os lucros da Alphabet (dona da Google), Apple e Microsoft dispararam no segundo trimestre do ano, entre Abril e Junho, para cerca de 56,4 mil milhões de dólares (cerca de 47,78 mil milhões de euros ao câmbio actual), segundo os dados revelados obtém à noite, após o fecho da bolsa norte-americana.

Impulsionadas pelas vendas do IPhone 12, as receitas da Apple cresceram 36%, para 81,4 mil milhões de dólares (cerca de 68,9 mil milhões de euros), tendo a empresa de Cupertino (Califórnia) lucrado 21,7 mil milhões de dólares (cerca de 18,4 mil milhões de euros), ou 1,30 dólares por acção, quase duplicando os resultados do período homólogo do ano anterior.

O IPhone correspondeu a quase metade da receita da empresa, com as vendas do smartphone totalizaram cerca de 40 mil milhões de dólares (cerca de 33,9 mil milhões de euros). A Apple viu ainda a receita das comissões das aplicações digitais subir 33%, em relação a 2020, para 17,5 mil milhões de dólares.

Os ganhos da Google também melhoraram significativamente, relativamente ao período homólogo do ano passado, quando a pandemia começou a afectar o consumo e a publicidade em todo o mundo.

Através da tecnologia da Google, o grupo Alphabet lucrou 18,23 mil milhões de dólares (15,42 mil milhões de euros), ou 27,26 dólares por acção, durante o trimestre, quase o triplo dos ganhos de 2020 (que tinham sido de 6,96 mil milhões de dólares ou 10,13 dólares por acção).

A receita total aumentou 62% em relação ao segundo trimestre do ano passado, para 61,88 mil milhões de dólares (52,35 mil milhões de euros), com os proveitos da publicidade a disparar 69%, para 50,95 mil milhões de dólares. O retalho, os anúncios de viagens e o entretenimento foram os segmentos que mais contribuírams para o aumento da receita, disse a Alphabet.

Já a Microsoft divulgou um lucro fiscal de 16,5 mil milhões de dólares (13,96 mil milhões de euros) no trimestre em análise, um aumento de 47 %, em relação a mesmo período do ano passado.

O lucro líquido de 2,17 dólares por acção superou as expectativas de Wall Street, tendo a fabricante de software também superado as previsões ao anunciar uma receita de 46,2 mil milhões de dólares (39,09 mil milhões de euros), no trimestre encerrado em 30 de Junho, mais 21% em relação ao período homólogo de 2020.

Os lucros da Microsoft dispararam durante a pandemia, graças à procura por software da marca e serviços de computação na cloud para trabalho e estudo remoto. As vendas de serviços na cloud da Microsoft, ferramentas de produtividade do Office e email superaram o crescimento geral da receita.