Psicopatologia da vida política

Se queremos ser um pouco mais do que uma tribo de gorilas, se a humanidade ainda quer ser democrática, temos de saber criar incentivos a que todos os tipos de voz — e não apenas as mais tonitruantes — tenham voz.

Há uns tempos ligaram-me com um pedido de ajuda porque num debate televisivo sobre história havia a preocupação de encontrar interlocutoras mulheres. Haveria especialistas adequadas e com a devida pluralidade ideológica?, perguntaram. Claro que há!, respondi, excelentes colegas, e sim, mais ou menos à esquerda, à direita, progressistas ou conservadoras. E teria eu a amabilidade de fazer o primeiro contacto e explicar o assunto? Com certeza.

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