É “indispensável” ter diferentes Matemáticas no secundário, “de acordo com os interesses e expectativas dos alunos”

Jaime Carvalho e Silva entende que “a Matemática A não está a funcionar bem”, que os alunos podem não estar a ter “a Matemática que encaixa mais com as suas expectativas” e defende uma diversificação da disciplina, tendo em conta diferentes interesses e áreas de estudo, em linha com o que está a ser feito noutros países.

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O fascínio de Jaime Carvalho e Silva começou por volta dos 15 anos, com leituras não-escolares sobre a disciplina, livros em que se falava sobre como “segurar um cavalo com o dedo mindinho” ou “ir à lua a cortar papel vegetal”. Professor de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, é coordenador do Grupo de Trabalho em Matemática (GTM), nomeado pelo Governo com a missão de produzir um estudo sobre a evolução dos currículos de Matemática, e ainda do grupo que posteriormente se debruçou especificamente sobre a disciplina no que toca ao secundário. Sublinha que as metas introduzidas na altura do ministro Nuno Crato não estavam a resultar e que a Estónia merece atenção.

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