Haiti: 200 anos de catástrofe

Assassinado o Presidente, o vazio político é total e gangs armados espalham o caos. Não é uma surpresa. Os escravos libertaram-se a si mesmos e venceram Napoleão. Depois, não se percebe o que aconteceu.

Foto
JEAN MARC HERVE ABELARD/EPA
Reserve as sextas-feiras para ler a newsletter de Jorge Almeida Fernandes sobre o mundo que não compreendemos.

Os haitianos vivem a História como uma sucessão de catástrofes. Animam-se dizendo: “Agora que batemos no fundo, que estamos por terra, só podemos reerguer-nos”. Mas a seguir vem, frequentemente, outra catástrofe. O assassínio do Presidente Jovenel Moïse, por um bando armado que assaltou o palácio presidencial na madrugada de 7 de Julho, é apenas mais um episódio no longo percurso da falência do Estado haitiano.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 29 comentários